quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Brasil ,lança novo satélite na China

Foto:INPE/divulgação

O satélite ,CBERS-2B, é lançado com sucesso da base chinesa de Taiyuan .
Exatamente às 00h26min desta quarta-feira (19) foi lançado com sucesso o CBERS-2B, terceiro satélite da parceria entre Brasil e China.

O foguete Longa Marcha 4B cumpriu perfeitamente todas as etapas previstas para colocação do satélite em órbita. O tempo total de vôo até a injeção do CBERS em órbita foi de 12,5 minutos. O CBERS-2B é lançado com seus transmissores ligados permitindo assim que a estação de rastreio de Nanning, na China, mantenha contato com o satélite desde antes de sua separação do último estágio do veículo lançador, até aproximadamente um minuto e meio após a abertura dos painéis solares, que aconteceu cerca de 14 minutos após o lançamento.O Programa CBERS é um exemplo bem-sucedido de cooperação Sul-Sul em matéria de alta tecnologia e é um dos pilares da parceria estratégica entre o Brasil e a China. O CBERS é hoje um dos principais programas de sensoriamento remoto em todo o mundo, ao lado do norte-americano Landsat, do francês Spot e do indiano ResourceSat.Primeira passagemAproximadamente 10 horas após o lançamento, ocorrerá a primeira passagem sobre a estação de rastreio do INPE em Cuiabá (MT). Nesta passagem as telemetrias do satélite são monitoradas e é feita a determinação dos parâmetros orbitais do satélite. Já no seu segundo dia em órbita, o CBERS-2B fará imagens de teste de suas câmaras, no Brasil e na China. E, a partir do trigésimo dia em órbita, o CBERS-2B inicia a operação normal para distribuição de imagens aos usuários do Brasil e da China.As imagens CBERS são utilizadas em aplicações como monitoramento florestal e apoio à agricultura. Os dados recebidos pelo satélite são, por exemplo, empregados pelo governo brasileiro no bem-sucedido esforço de combate ao desmatamento na Amazônia. Além disso, o Programa CBERS promove a inovação na indústria espacial nacional, gerando empregos em um setor de alta tecnologia fundamental para o crescimento do País.Desde 2004, foram distribuídas mais de 320 mil imagens CBERS para cerca de cinco mil usuários de várias instituições públicas e privadas. Na China, após a adoção de uma política de distribuição de dados similar à brasileira, foram distribuídas mais de 200 mil imagens, sendo o Ministério da Terra e de Recursos Naturais seu principal usuário.Além disso, o Brasil e a China distribuem gratuitamente imagens CBERS para países vizinhos, promovendo atividades de capacitação técnica para sua utilização. A partir de 2008, as imagens CBERS devem ser distribuídas também para países da América Central, do Caribe, da África e do sudeste asiático, mediante a entrada em operação de outras estações de recepção de dados. Os satélites CBERS tornam-se, cada vez mais, instrumento fundamental de cooperação internacional, em benefício dos países em desenvolvimento.
Fonte:INPE
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